Sincovelpa ganha ação por periculosidade de coletadores de óleo
Saiu na terça-feira 24 a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenando o Grupo Lwart a pagar a diferença do adicional de periculosidade a um conjunto de trabalhadores coletadores de óleo lubrificante que moram e Lençóis e que reivindicaram receber os valores que não foram pagos adequadamente. Entre 2009 e 2012, o empregador pagou 12% de adicional, sendo que a lei determina 30%.
O transporte de cargas perigosas é uma das funções mais delicadas da categoria e exige do profissional, treinamento específico para o exercício diário da profissão. De 2012 em diante, todos os cerca de 400 trabalhadores do grupo em todo o país recebem o valor estabelecido em lei.
“Esse processo é de um grupo de trabalhadores que nos procuraram em busca de receber a diferença de 12% para 30% do período em que esse valor não foi pago corretamente”, explica o presidente do Sincovelpa, José Pintor. “É uma vitória importante para o trabalhador, para que ele perceba que cobrar os seus direitos não é errado, pelo contrário, é o certo a ser feito, e que a justiça está do nosso lado”, considera.
O processo foi feito pelo advogado do Sincovelpa, José Eduardo Amante, em nome do sindicato. “O doutor Eduardo entrou com o processo, foi feito a perícia que atestou a periculosidade e a justiça deu andamento na ação”, completa Pintor.
Um outro grupo de trabalhadores da empresa, os motoristas de carreta – que carregam, além do óleo usado, o produto já rerrefinado – também espera a decisão da Justiça, também para receber a correção do tempo em que o empregador não pagou da forma certa. “Neste caso, são 35 pessoas, e a decisão deve sair em breve”, finaliza pintor.
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