Sindcovelpa convoca assembleia para discutir reajuste de mensalidades

12/08/2016

"Precisamos desse reajuste para manter o atendimento e os benefícios aos associados”, diz José Pintor

 

A partir de 1º de novembro o Sindcovelpa não poderá mais fazer a cobrança da contribuição assistencial dos trabalhadores, um recurso previsto na constituição e que ajuda os sindicatos a lutar pelos direitos dos trabalhadores. É uma imposição do MPT (Ministério Público do Trabalho) e que dificulta em muito a nossa atuação. Isso obriga o sindicato a fazer um reajuste de suas mensalidades, de R$ 32 para R$ 37, valor a ser pago também a partir de 1º de novembro. A partir de agora, só podemos comprar a contribuição associativa.

Isso impacta na arrecadação do Sindcovelpa, que pode ser obrigado a reduzir benefícios caso reajuste não seja aprovado. A queda gira em torno de 35%. “Com a perda da receita, para poder manter os benefícios, precisamos desse reajuste. É um valor pequeno perto das conquistas que demos à categoria nesses mais de 25 anos de lutas. E com o reajuste vamos conseguir manter o atendimento e outros benefícios aos associados, como o material escolar”, considera o presidente do sindicato, José Pintor. “O impacto para o trabalhador será mínimo, até porque, em novembro, a maioria das empresas começa a pagar a segunda parcela dos reajustes das campanhas salariais deste ano. Pedimos ao trabalhador que entenda a necessidade para que possamos manter os benefícios”, continua.

Para discutir esse reajuste, o Sindcovelpa publicou na quarta-feira 10, no jornal O ECO, um edital convocando os associados. Três assembleias estão marcadas, todas das 7h às 17h. No dia 17 será na sede de Lençóis Paulista, no dia 18, na sede de Pederneiras e no dia 19, itinerante, ou seja, vamos até as empresas para ouvir os trabalhadores.

Precisamos que cada vez mais trabalhadores sejam associados para que continuemos trabalhando na reivindicação dos seus direitos. “Já conseguimos associar mais de 250 trabalhadores, os quais ficariam sem cobertura do sindicato graças a essa mudança, caso não se juntassem a nós”, afirmou. “Agora, mais do que nunca, é importante que o trabalhador se associe. Você que já é associado, converse com seus colegas de trabalho. Você que ainda não é, associe-se. Precisamos de todos. Juntos somos mais fortes”, finaliza. 



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